2023 foi um ano de desafios para a indústria brasileira.

Entre períodos de crescimento e queda nos indicadores, o cenário de cautela no setor persistiu no acumulado anual, fortemente impactado por fatores do ambiente macroeconômico. No Ceará, o cenário foi semelhante. De acordo com dados do IBGE e do IPECE, a indústria cearense registrou, nos três trimestres de 2023 aferidos para o levantamento do PIB, uma redução quanto à evolução do seu Valor Adicionado Bruto (VAB), que indica a contribuição de cada setor da economia ao valor final de tudo que foi produzido na região.

Apesar deste cenário de atenção, a perspectiva dos líderes à frente das indústrias cearenses para 2024 se mostra, em sua maioria, otimista, porém cautelosa. Segundo a Sondagem Industrial realizada pelo Observatório da Indústria da FIEC, em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), em dezembro de 2023 os empresários da indústria cearense demonstraram expectativas positivas quanto aos primeiros seis meses do novo ano. O estudo se baseia na resposta dos industriais a sete indicadores: evolução da produção; utilização da capacidade instalada efetiva usual; estoque efetivo planejado; número de empregados; e expectativas de demanda, compra de matérias-primas, número de empregados e quantidade exportada. Os resultados obtidos, que figuram no intervalo de 0 a 100, ficaram todos acima de 50 pontos, o que indica “crescimento/otimismo” em comparação ao mês anterior.

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